quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Como derrubar um gigante?

"Se quiseres continuar escravo dos bancos e pagar custos da tua própria escravidão, deixa-os continuar a criar dinheiro controlar o crédito da nação." 
       Sir Joseph Stamp (1880-1941)

O processo de privatização do Banco Central americano

No início do século XX, os Estados Unidos já haviam implementado e retirado o sistema de bancos centrais, onde tinham sido realizadas inúmeras falcatruas bancárias e até assassinatos.
Neste ponto, as famílias dominantes na banca e negócios mundiais eram: os ROCKEFELLERS, os MORGANS, os WARBURGS e os ROTSCHILDS (atenção especial nesta última, criarei um post futuramente que explica como eles se apoderaram de nações inteiras e economias, utilizando um sistema criminoso).
No início de 1900, esses clãs familiares procuraram mais uma vez impulsionar as leis para criar outro Banco Central nos Estados Unidos. Porém, tanto o povo quanto o governo estavam alertados para este tipo de instituição, e os problemas que causariam. Então, criou-se um incidente para afetar a opinião do povo:
J. P. Morgan, que já era considerado um iluminado financeiro a essa altura, usou sua influência e publicou boatos sobre a falência de um importante banco em Nova Iorque. Morgan sabia que isso causaria histeria e que iria afetar outros bancos, e assim foi.
Com medo de perder seus depósitos, o povo começou a fazer retiradas em massa. Bancos foram forçados a reclamar seus empréstimos, fazendo com que devedores vendessem suas propriedades, surgiu então um universo de especulação, cobranças e tumultos (ano de 1907).
Sem saber dessa fraude, o pânico de 1907 moveu o congresso americano a uma investigação, liderada pelo senador Nelson Aldrich, que tinha ligações próximas com os cartéis bancários, e mais tarde pertenceu a família Rockefeller através do matrimônio. Essa comissão recomendou que o sistema de bancos centrais deveria ser implementado, para que um pânico como o de 1907 não voltasse a se repetir.
Era o que os banqueiros internacionais precisavam para iniciarem sua jogada!
Em 1910, em uma reunião secreta, o tratado foi escrito e denominado Federal Reserve Act (Ato da reserva Federal). Um detalhe importante, é que esse ato foi escrito por banqueiros e não por legisladores.
O ato estava pronto! Só precisava ser aprovado!
Em 1913, com pesado patrocínio político dos banqueiros, Woodrow Wilson tornou-se presidente dos Estados Unidos, e já havia feito o acordo de assinar o Ato da Reserva Federal em troca de apoio para a campanha.
Já estava tudo planejado, e era uma questão de tempo para que o Fed fosse implementado.
No dia 23 de dezembro de 1913, o Ato da Reserva Federal foi votado e o presidente Wilson aprovou a lei (atenção para a data! eram dois dias antes do Natal, quando a maior parte do congresso estava em casa com a família).
Pouco tempo depois, Woodrow Wilson escreveu em seu livro, arrependido: "A nossa grande indústria está controlada pelo seu sistema de crédito. O sistema de crédito está concentrado em privados. O crescimento da nação e todas as atividades estão nas mãos de alguns homens que, mesmo que suas intenções sejam genuínas e no interesse do povo, todas as conveniências estão centradas nos empreendimentos onde seu próprio dinheiro está envolvido e acabam por qualquer razão, destruindo a verdadeira economia livre. Nós acabamos por ser um dos governos mais controlados do mundo civilizado, não existirão mais governos de opinião livre, nem eleitos pela convicção e votos de maiorias, mas sim governos pela opinião e dureza de um pequeno grupo de homens dominantes."

   Fontes de pesquisa:

  Documentários:
       Zeitgeist I: Espírito do tempo - Peter Joseph
       Zeitgeist II: Addendum - Peter Joseph
       Invisible empire - Alex Jones
       Capitalismo: Uma história de amor - Michael Moore

  Livros:
      History of the american people - Woodrow Wilson
      Hitler ganhou a guerra - Walter Graziano

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