quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

CFR - O poder no mundo

Para compreender melhor essa estrutura, é preciso voltar no tempo...
Por volta de 1921, já terminada a Primeira Guerra Mundial e derrotado o regime czarista russo, a elite anglo-americana já tinha em suas mãos (ou estava prestes a ter) o controle dos combustíveis fósseis em praticamente todo o mundo. E como essa elite conhecia esse poder de controlar simultaneamente a energia e o sistema bancário (incluindo os bancos centrais mais poderosos do mundo), decidiu então criar duas entidades gêmeas em Nova York e Londres: Council on Foreign Relations (CFR) e o Royal Institute for International Affairs (RIIA). Na prática, as duas entidades operam como uma só.
O CFR é composto por cerca de 3 mil membros (mais de 2400 são norte-americanos), entre os quais sempre se incluíram e se incluem políticos, economistas, militares, jornalistas e educadores. Essa entidade supostamente atua como um fórum de discussão para o debate de idéias e para melhorar a qualidade de vida dos habitantes do mundo. Seu presidente atual é... David Rockefeller!
O que o CFR quer afinal? Porquê a elite financiou a criação dessa instituição?
Durante muito tempo, eles obtiveram a globalização, ou seja, o enfraquecimento dos Estados nacionais, o que permite que as grandes empresas multinacionais se instalem em todo mundo e exerçam o verdadeiro e real poder. Fica mais fácil compreender isso, quando se tem a informação de que o CFR descende, na realidade, da Sociedade Fabiana, que o clãn Rothschild financiava na Inglaterra no fim do século XIX. A Sociedade Fabiana pretendia instaurar o socialismo no mundo todo, de uma maneira evolutiva, e não revolucionária.

"Em 1833, um pequeno grupo de socialistas reuniu-se em Londres, anunciando a sua intenção de transformar o sistema econômico britânico capitalista em socialista. Esse grupo escolheu o nome de Sociedade Fabiana. Um dos membros líderes da Sociedade Fabiana foi George Bernard Shaw, que foi quem melhor resumiu as intenções da mesma e a quem citaremos: '(...) o socialismo significa igualdade de riquezas ou nada (...) Sob o socialismo não seria permitido que ninguém fosse pobre, todos seriam obrigatoriamente alimentados, vestidos, acomodados, ensinados e empregados, gostando ou não. Se se descobrisse que uma pessoa não tem caráter suficiente para valer todos esse trabalho, ela possivelmente seria executada de uma maneira gentil. Mas, se lhe fosse permitido viver, deveria viver bem'."
       Edgard W. Robinson

Mas por que o apoio dos Rothschild?Muito simples...
Para os poderosos clãs familiares que formam a elite, seria conveniente gerar um sistema social de natureza mundial que lhes permita conservar o poder. O socialismo os beneficiaria. As diferenças básicas entre esse sistema e o da antiga União Soviética, por exemplo, seriam duas: em primeiro lugar, os meios de produção, o dinheiro e as empresas não seria propriedade do Estado, e sim de alguns poucos clãs familiares, e em segundo lugar seria necessaria a geração de bipartidarismo, para criar uma ilusão de democracia, enquanto o povo imagina que estão votando em partidos com ideais antagônicos, quando na verdade, são apenas "farinha do mesmo saco", defendendo a mesma elite que lhes proporcionou estar ali (nem tão diferente do sistema bipartidal americano).
Mas sendo assim, qual seria a intenção desses intelectuais, educadores, empresarios e economistas em participar do CFR? Isso dá ótimas oportunidades de trabalho!
Veja exemplos de membros e ex-membros do CFR, o que pode ajudar a entender a resposta da pergunta acima:
Alan Greenspan (era membro do CFR, e tornou-se diretor do Fed através disso), Bush, Clinton, Carter, Nixon, os irmãos Dulles (mão esquerda e direita do antigo presidente Eisenhower), praticamente todos os diretores da CIA, uma enorme quantidade de senadores americanos do partido Democrata e do Republicano, Henry Kissinger, Cyrus Vance, os diplomatas que formaram o mundo da guerra fria (Kennan, Nitze e Averell Harriman), os principais empresários, Colin Powell, Condoleezza Rice, Richard Cheney, o ex-presidente do Banco Mundial James Wolfensohn, e muitos intelectuais destacados nos meios de comunicação americano, como Jeffrey Sachs, Paul Krugman, Lester Thurow, etc. Enfim, não há nenhuma empresa grande nos Estados Unidos que não tenha pelo menos um representante no CFR. E não pode ser qualquer representante, deve ser um de seus proprietários.
Para se ter uma idéia da grande influência que o CFR possui nas universidades e nos meios de comunicação, basta apontar que se encontram entre seus membros, 479 diretores e professores de universidades e 313 donos ou diretores de meios de comunicação. E as universidades e os meios de imprensa figuram respectivamente as duas atividades nas quais a elite tem buscado membros para o CFR.
As diretorias dessas universidades estão, em geral, repleta de membros das empresas petrolíferas e de bancos ligados a elite. Também são formadas por representantes de emrpesas de armamentos, como a Northrop Grumman. Universidades como Yale, Harvard, Columbia, Princeton e Virgínia investem muito dos seus fundos em empresas armamentistas e em laboratórios da elite. No MIT, se encontra o Centro de Estudos do Genoma Humano, que trabalha com um instituto financiado pela Fundação Rockefeller. É importante ressaltar que as pesquisas no campo médico estão praticamente monopolizadas pela elite.
Não menos estratégicos que a educação, são os meios de comunicação de massa, que, filtra as informações, disseminando as notícias que convém às elites, e censurando as inconvenientes. Consequentemente, desviando a atenção pública de temas desfavoráveis a elite.
Não deve ser esquecido, que é favorável para o CFR controlar os dois lados de cada conflito. Dessa maneira, possuindo os meios de comunicação global, e controlando quase todos os veículos de mídia alternativa, fica muito difícil ao cidadão comum conseguir chegar até essas informações que divulgo no blog...

Se é um desejo da elite bancária um sistema político sosialista mundial, onde todos sejam iguais, então, porquê não pensar em uma igreja única mundial? E é exatamente essa a intenção da misteriosa seita Moon, que tem como objetivo a unificação das religiões. Vale citar que essa seita é acusada de lavagem de dinheiro, e que George Bush pai fez frequentes contatos na década de 90...

Nas próximas postagens, citarei algumas entidades satélites do CFR, como o grupo Bilderberg e a Comissão Trilateral...

(Na próxima postagem, citarei algumas fontes de pesquisa importantes sobre esses assuntos.)

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